quarta-feira, 29 de abril de 2015

O lado bom da vida ‘o livro’

Imagine que você perdeu o emprego que tanto batalhou para ter, marido/mulher dos sonhos, que você tanto amava, a liberdade de coisas banais que todo mundo faz, até a memória por um trauma e/ou a sanidade. Você psicologicamente aguentaria tantas perdas, e ainda sim veria o lado bom das coisas!?  “O lado bom da vida” livro de Matthew Quick, vem nos mostrar isso no dilema vivido pelo personagem Pat, que perde a memória de 4 anos vividos em um sanatório, e quando sai do “lugar ruim” assim descrito por ele, recomeça uma vida que para ele era apenas um filme da própria vida, onde tudo, como nos filmes, iria acabar bem. Pat vive o momento mais delicado de sua vida, onde espera pela ex esposa e tudo o que ele faz é em função do tão esperado reencontro, que na verdade nunca viria a acontecer.
 O livro que propõe uma perspectiva de vida diferente da que estamos acostumados, do cotidiano, mostra o quanto o personagem Pat sofre por dentro e mesmo assim ergue esperanças todos os dias. A finalidade das palavras que Pat usa, seu modo de agir e principalmente de pensar me intriga bastante de um modo positivo, onde me entrego na leitura por completo, e me vejo com seus pensamentos de um menino de 35 anos de idade que se recupera de sua perda de sanidade passando por dificuldades tremendas pra alguém que tem a grande falta da saúde mental. Pat encara o mundo de forma otimista onde pessoas que são pessimistas ou até mesmo realista o provoca um distúrbio em sua mente, o modo que passa as coisas e as pessoa pela mente de Pat faz com que eu me fascine pelo seu jeito de pensar de uma criança presa dentro de um homem, descrevendo as coisas, por sinônimos ou apelidos menos violentos pra ele, “tempo separados” o modo que define o tempo onde Nikki sua ex esposa ficará longe dele, mas o tempo será apenas uma parte de seu filme, onde Nikki volta para que finalmente tenham um final feliz, “lugar ruim” o modo que define o sanatório, o lugar onde passou por quatro anos, e se lembra apenas dos meses finais.
 Contudo vemos o quanto a história vivida por Pat nos mostra a realidade de alguém que não possui uma realidade e procura viver por meio de uma imaginação própria que mostra pra ele que aquilo que ele vive não é tudo e que vai mudar, “todo protagonista precisa viver a parte ruim de seu filme para enfim vir o final feliz”, cita ele em um de seus refúgios da tristeza. Mas se cada um vive seu próprio filme, por que não acreditar que existe mesmo sempre o lado bom da vida?!
Por: Emily Trajano               N° 41 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

João e Maria Caçadores de bruxas

Em minha opinião, o filme "João e Maria caçadores de bruxas" tem o
começo um pouco demorado, pelo fato de saber mais ou menos o desfecho
da história. Outro ponto positivo é a questão dos efeitos especiais que
deixam o filme super legal e mais interessante, por ter vassouras voadoras e
outros efeitos, deixando o filme mais empolgante e chamativo. Os figurinos,
a personalidade de cada personagem e os cenários são bem elaborados. O
que deixa um pouco a "desejar" é o final do filme, pois algumas cenas não
ficam nem detalhadas.


Por: Bianca Barbosa                   N°04

domingo, 26 de abril de 2015

[...]



Por: Silas                                                        Nº14

Deus e Religião



Por: Silas                   Nº14

João e Maria caçadores de bruxas.

O filme João e Maria caçadores de bruxa tem personagens um tanto quanto marcantes João e Maria ganham fama e prestígio por onde passam e cada jornada tudo se torna mais difícil.
Como se diz no título do filme caça as bruxas logo se deduz que o assunto principal é perseguir achar e matar as bruxas. Uma cidade é envolvida pelo acumulo de crianças desaparecidas misteriosamente, então surge um grande pavor nessa cidade pois se sente que algo muito macabro está para chegar. Então começam os confrontos entre o bem e o mal.
Surge então um personagem chamado Edward, o tempo que ele atuou foi decisivo e marcante, mesmo seu papel sendo pequeno.
Na sociedade das bruxas há alguém que lidera seja para o bem ou para o mal. A ´´mentora`` das bruxas uma das mais poderosas e malvada lidera todos os seres horripilantes que trazem infortúnio e desgraça para a cidade. Porém as bruxas não contavam com a ação dos irmãos João e Maria que com muita habilidade e conhecimento deixam as bruxas polvorosas, vendo suas ações sendo desfeitas.
O filme é muito bom apesar da história se tratar de bruxas, não é um filme que da medo apesar de serem horrorosas. No filme há muita ação e destruição deixando quem está vendo totalmente concentrado.


Por Marianna Oliveira                                      N°18 

Poema: O Gondoleiro do Amor

Teus olhos são negros, negros, 
Como as noites sem luar... 
São ardentes, são profundos, 
Como o negrume do mar; 

Sobre o barco dos amores, 
Da vida boiando à flor, 
Douram teus olhos a fronte 
do Gondoleiro do amor. 

Tua voz é a cavatina 
Dos palácios de Sorrento, 
Quando a praia beija a vaga, 
Quando a vaga beija o vento; 

E como em noites de Itália, 
Ama um canto o pescador, 
Bebe a harmonia em teus cantos 
O Gondoleiro do amor. 

Teu sorriso é uma aurora, 
Que o horizonte enrubesceu, 
-Rosa aberta com o biquinho 
Das aves rubras do céu. 

Nas tempestades da vida 
Das rajadas no furor, 
Foi-se a noite, tem auroras 
O Gondoleiro do amor. 

Teu seio é vaga dourada 
Ao tíbio clarão da lua, 
Que, ao murmúrio das volúpias, 
Arqueja, palpita nua; 

Como é doce, em pensamento, 
Do teu colo no langor
Vogar, naufragar, perder-se 
O Gondoleiro do amor!?... 

Teu amor na treva é - um astro, 
No silêncio uma canção, 
É brisa nas calmarias, 
É abrigo no tufão; 

Por isso eu te amo querida, 
Quer no prazer, quer na dor... 
Rosa! Canto! Sombra! Estrela! 
Do Gondoleiro do amor. 


Por: Isabelle Santiago

Imagem - Conto Gótico: Dead and Gone (Morto e Enterrado)


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Por: Silas                                           Nº14










A Modernização do Futebol

O Futebol se tornou muito mais que um esporte, hoje é um grande negócio que atrai cada vez mais investidores. Essa modernização ocorreu principalmente pelo futebol ser o esporte mais popular do mundo, mas isso não quer dizer que tenha sido algo completamente bom.
A modernização trouxe consigo a exclusão, a super-valorização e levou embora o amor à camisa. Exclusão principalmente do povo, antes os estádios tinham espaços para todo o tipo de gente, existia as áreas populares e as áreas mais confortáveis, atraindo assim ricos e pobres, quebrando barreiras sociais e tornando o esporte tão popular.
Essa popularidade fez com que empresas se interessassem e buscassem nele uma maneira de se promoverem e aumentarem seus consumidores. A injeção de dinheiro foi cada vez maior, o que tornou o esporte cada vez mais competitivo e deixou os clubes dependentes desses investimentos, afinal, hoje se um clube arrecada pouco ele fica para trás e não consegue ter estrutura e atletas capazes de disputar competições de alto nível.
Tudo isso fez com que o esporte e os atletas fossem super-valorizados, principalmente através da mídia que devido a atração que o esporte tem, usa muito de sua imagem para ter audiência e consequentemente aumentar seus lucros. É por isso que não se vê identificação dos jogadores com os clubes, eles jogam não por amor, e sim pelo clube que os pagam mais e os projetam mais na mídia.
Com todo esse dinheiro que gira em torno do futebol, os investidores e a mídia têm buscado elitizar o esporte, no sentido de tornar os estádios acessíveis somente aos ricos. Hoje, uma pessoa pobre não consegue ir ao estádio acompanhar seu time, pois os ingressos estão cada vez mais caros, afastando o chamado "povão" dos jogos, obrigando-os a assistirem pela TV, gerando mais audiência para as emissoras.
O estádio sempre foi o local de lazer das pessoas mais humildes, que iam aos jogos se divertirem, torcerem e comemorarem as vitórias dos seus times e hoje elas são impedidas de fazer isso devido a modernização do futebol. Um absurdo, tendo em vista que um estádio que cabe em média 40 mil pessoas, deveria ter espaço para todos os tipos de gente, como ocorria antigamente. Mas como tudo que se torna popular no mundo capitalista o futebol foi vendido aos poderosos e deixou de unir classes para dividi-las ainda mais.

Por: Paulo Henrique