Num país como o Brasil onde a diferença é regra e não há padrão algum, vemos o quanto o ser humano não adquiriu a capacidade de entender o novo, o inusitado, aquilo que distoa de seus conhecimentos e usa como proteção um preconceito formado antes mesmo de se permitir conhecer e experimentar o novo.
Essa ideia de formar uma opinião sem um conhecimento profundo traz prejuizos; quantos amigos poderemos deixar de fazer, quantos sabores deixaremos de experimentar, lugares aos quais não iremos, experiências que não viveremos por conta desse tolo e infantil preconceito, só pelo medo do novo.
Ao mesmo tempo em que todos desejam novidades, mostrar-se diferentes dos demais, esses mesmos " todos" repudiam o que julgam fora do chamado "senso comum". Esse precoceito imbutido e muito bem mascarado na sociedade que se esconde quando a voz de um fala mas quando damos voz ao anônimato das massas, escondendo a individualidade, grita e se mostra a todos, nos faz perceber quão contraditório e pouco desenvolvido o ser humano ainda é.
O preconceito só será vencido e superado quando o ser, supostamente, humano conseguir enxergar que veio em diversas formas e tamanhos, que sua graça e brilho vem exatamente dessas diferença, e que sua forma, sua composição vem de uma ilustre e única mistura de elementos que jamais misturados antes formam todo tipo de pessoa.
A verdade é que o homem sonha em um dia ser diferente da maneira mais igual possível.
Por: Vivian Diniz
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